O projeto Pescando Letras é uma ação conjunta entre a Secretaria de Educação, por meio do Programa Paulo Freire, e o Ministério da Pesca e Agricultura (MPA), que visa à alfabetização de pescadores profissionais. Fechando o ciclo de 2012, o projeto está certificando cerca de 650 pessoas em todo o Estado, assim assegurando um direito básico ao ser humano: ler e escrever.
Na próxima sexta-feira (26), às 15h, é a vez da comunidade do Caranguejo, que fica na Ilha de Deus (Imbiribeira - Zona Sul do Recife), receber a certificação. “O Programa Paulo Freire trabalha no enfrentamento ao analfabetismo, cada etapa vencida é de extrema importância para cada um de nós que fazemos parte deste trabalho”, relata a coordenadora do programa, Vera Capucho.
Para fazer esse trabalho, o Pescando Letras, conta com o apoio de lideres comunitários como alfabetizadores voluntários que são identificados através do MPA e capacitados para exercer a função de alfabetizador. Cada núcleo tem aproximadamente 15 turmas, com no máximo 25 alunos cada, as aulas são ministradas em oito meses, num total de 320 horas/aula.
O curso respeita as características da atividade, como os horários diferenciados, e aproveita as épocas de defeso da pesca (quando a captura fica proibida) para intensificar as aulas. Até agora, o programa já alfabetizou 100 mil pescadores e seus familiares.
Programa Paulo Freire – O Programa Paulo Freire – PE Escolarizado destina-se a alfabetização e letramento de jovens, adultos e idosos, e tem como áreas de abrangência municípios e territórios estratégicos integrantes das Regiões de Desenvolvimento (RD) do Estado de Pernambuco que apresentam elevada taxa de analfabetismo, destacando-se como prioridade os 101 municípios com IDH abaixo da média Estadual e as populações de especificidades (ribeirinhos, jovens em privação de liberdade e a população de áreas urbanas com alto índice de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), definidas pelo Programa Governo Presente).
Dessa forma, a Secretaria de Educação, através do Programa promove a alfabetização e seguridade social de aproximadamente 150.000 alfabetizandos/ano, tendo como objetivo promover os direitos humanos e a aprendizagem da leitura, da escrita, dos cálculos aritméticos, numa perspectiva que articule o mundo do trabalho à prática social.
Fonte: Secretária Educação PE
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