Em relatório da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Pernambuco se encontra em sexto lugar no ranking brasileiro de maior índice de homicídios homofóbicos
Representando
Laura Gomes, secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos,
Paulo Moraes, secretário executiva de Justiça e Direitos Humanos, abriu
ontem o seminário estadual “Vamos Cantar um Pernambuco sem Homofobia:
Respeito e Cidadania para a população LGBT”. A ação que objetiva
discutir o fortalecimento da luta contra o preconceito com os
homossexuais, uma vez que a liberdade sexual é a meta dos movimentos da
população LGBT.
Segundo
Paulo Moraes, a meta da secretária Laura Gomes é levar para todo o
Estado, debates contra a homofobia e consequentemente, desmistificar o
preconceito. “A partir desses discursos, o segmento fica mais
fortalecido, contribuindo assim, para que as pessoas entendam e
respeitem a liberdade sexual”, destacou.
Já
para Maxwell Vignoli, promotor de Direitos Humanos do Ministério
Público de Pernambuco (MPPE), ainda existe uma precariedade de políticas
públicas para com o segmento LGBT. Segundo ele, a Secretaria Nacional
de Direitos Humanos divulgou relatório sobre a violência homofóbica no
Brasil, alertando que em 2011 aconteceram 278 homicídios de caráter
homofófico. O Estado de Pernambuco ocupa o sexto lugar no ranking
brasileiro com maior índice de homicídios dessa natureza.
Na
oportunidade, Rhemo Guedes, coordenador do Centro Estadual de Combate à
Homofobia do Governo do Estado, falou sobre os serviço oferecidos pelo
centro. “Lá o segmento vai encontrar apoio psicossocial e jurídico.
Neste ano, mais de 60 pessoas já foram atendidas, dessas, 80% sofreram
violência física ou psicológica, as quais quase sempre aconteceram em
ambiente familiar ou outras procuram o auxílio na área de direito”.
O
Centro Estadual de Combate à Homofobia fica localizado na Rua Benfica,
Madalena, mais precisamente, na Secretaria Executiva de Justiça e
Direitos Humanos, com atendimentos das 8h às 18h.
Estiveram
presentes também no encontro, representantes da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB); do Conselho Regional de Assistência Social (CRAS); além de
Rildo Veras, assessor especial do Governo de Pernambuco para
Diversidade Sexual.
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